O Belenenses em Roma foi romano. Em Coimbra, será «dr.»!

Publicado em 7 de Dezembro de 1963
Charge de Pargana, referente aos jogos do Belenenses com a Associazione Sportiva Roma e a Académica de Coimbra, a contar para a «Taça das Cidades com Feira» e Campeonato Nacional, respectivamente.

O «Carnaval» do Benfica foi apoteótico mas o Belenenses resolveu estragar a festança do campeão «invicto»

Charge relativa ao jogo, publicada no dia 30/05/1960 pelo magnifico Pargana

⚽Estádio da Luz, 29 de Maio de 1960. Jogo a contar para a 26ª (e última) jornada do campeonato nacional. Rogério Melo e Paiva, de Lisboa, arbitrou perante uma multidão, de mais de cinquenta mil pessoas, com um entusiasmo extraordinário. Esteve presente o Embaixador do Brasil, sr. dr. Negrão de Lima que foi muito ovacionado pelo público.
⛹ Belenenses - José Pereira; Rosendo e Moreira; Vicente, Pires e Castro; Dimas, Yaúca, Tonho, Carvalho, Matateu e Estêvão. Treinador: Otto Glória.
⛹ Benfica - Costa Pereira; Mário João e Ângelo; Neto, Artur e Cruz; José Augusto, Santana, Águas, Coluna e Domiciano Cavém. Treinador: Bela Guttmann.
⚽ marcadores: 1-0, aos 34' por José Augusto. O lance não parecia perigoso. No entanto, José Augusto apoderou-se da bola e, dando meia-volta sobre si próprio, rematou forte, fazendo a bola ultrapassar o risco da baliza. 1-1, aos 42' num centro de Estêvão, a bola foi a Matateu, gerou-se confusão, Tonho entrou no lance, rematou e Artur, sobre o risco da baliza, aliviou, mas a bola bateu nas pernas de Mário João, fez tabela e entrou. 1-2, aos 66' Matateu marcou um «canto» e Tonho, saltando, com um golpe de cabeça, marcou o 2º golo do Belenenses. No final: Belenenses, 2 - Benfica, 1.
⚽ Tinha havido um empate a zero, no jogo do Restelo: 13ª jornada.
🍾 Balanço da euforia pela conquista do campeonato: 28 cabeçudos, 1.800 rocas, 175 kg de papelinhos, 48.000 cervejas, 48.000 laranjadas, 48.000 gasosas e 54.000 serpentinas. A festa terminou com um gigantesco baile, animado pela charanga, em pleno relvado do Estádio da Luz. 🍾
🏆Classificação Final da época de 1959/60: 1º Benfica 45 pontos (20 vitórias, 5 empates e 1 derrota); 2º Sporting, 43 pontos; 3º Belenenses, 36 pontos; 4º F.C.Porto, 30 pontos; 5º C.U.F. 25 pontos; 6º Académica, 25 pontos; 7º Guimarães, 23 pontos; 8º Leixões, 23 pontos; 9º Covilhã, 22 pontos; 10º Lusitano de Évora, 21 pontos; 11º Atlético, 21 pontos; 12º Braga, 20 pontos; 13º Vitória de Setúbal, 18 pontos; 14º Boavista, 12 pontos.

Vítimas de um contra-ataque mortífero os Vimaranenses não mereciam punição tão severa do Belenenses

Charge relativa ao jogo, publicada no dia 14/03/1960

⚽Guimarães - Campo da Amorosa, 13 de Março de 1960. Jogo a contar para a 21ª jornada do campeonato nacional. A expectativa que rodeava não foi iludida. Contudo, o mau tempo fez afastar muitos entusiastas de um campo, cujo estado de terreno, era a consequência do temporal que se abateu sobre a cidade, antes do inicio do prélio. Juvino Pinto, do Porto, arbitrou os grupos:
⛹Belenenses - José Pereira; Pires e Carlos Silva; Marciano, Paz e Vicente; Dimas, Yaúca, Abdul, Matateu e Estêvão. Treinador: Otto Glória.
⛹ Vitória Sport Clube - Pinho; Daniel e Abel; João da Costa, Silveira e Caiçara; Bártolo, Edmur, Carlos Alberto, Romeu e Azevedo. Treinador: Umberto Buchelli.
⚽ marcadores: 0-1, aos 7' por Yaúca; 0-2, aos 17' por Matateu; 1-2, aos 39' por Edmur; 1-3, aos 59' por Matateu; 1-4, aos 85' por Yaúca; 2-4, aos 86' por Carlos Alberto; 2-5, aos 88' por Marciano. E pouco depois, terminava o desafio com a vitória do Belenenses por 5-2. 
⚽ Matateu, foi o melhor jogador no Campo da Amorosa. A jogada do quarto golo da sua equipa foi trabalhada excelentemente pelo grande «artilheiro» belenense, driblando todos os adversários que lhe surgiram, e acabando, com uma habilidosa finta, por atrair Pinho, oferecendo a bola a Yaúca, que sem dificuldade, a anichou nas redes desertas. Dimas e Estêvão também se salientaram. Nos locais, Edmur foi o melhor. 

O Belenenses mostrou desenvoltura ante a ineficácia dos avançados do F.C.Porto

Charge relativa ao jogo publicada no dia 15/02/1960 pelo magnifico Pargana

⚽Estádio do Restelo, 14 de Fevereiro de 1960. Jogo a contar para a 18ª jornada do campeonato nacional. Manuel Lousada, de Santarém, arbitrou perante uma boa «casa».
⛹Belenenses - José Pereira; Pires e Rosendo; Marciano, Paz e Vicente; Dimas, Yaúca, Hugo Chavez, Matateu e Estêvão. Treinador: Otto Glória.
⛹Porto - Acúrsio; Virgílio e Paula; Teixeira, Arcanjo e Monteiro da Costa; Montaño, Hernâni, Daucick, Ferreirinha e Humaitá. Treinador: Ferdinand Daucik.
⚽ Marcador: 1-0, aos 60' por Matateu: Teixeira, não conseguiu impedir a fuga de Matateu e este, situado no lado esquerdo, desferiu o remate vitorioso. Resultado final: Belenenses, 1 - F.C. do Porto, 0.
⚽ Setas azuis no Restelo - A boa organização defensiva do F.C.Porto constituiu um dos obstáculos que impediram os velozes avançados belenenses de construir uma vitória mais substancial em golos. 

Em Coimbra, o contra-ataque belenense foi realizado com perturbante exactidão e desforrou-se da derrota no Restelo

Charge relativa ao jogo publicada no dia 08/02/1960 pelo magnifico Pargana

⚽Jogo no Estádio Municipal de Coimbra, 3 de Janeiro de 1960. Jogo a contar para a 17ª jornada do campeonato nacional. Aniceto Nogueira, do Porto, arbitrou perante elevada assistência. Os grupos:
⛹Belenenses - José Pereira; Pires e Rosendo; Marciano, Paz e Vicente; Dimas, Yaúca, Hugo Chavez, Matateu e Estêvão. Treinador: Otto Glória.
⛹ A. Académica de Coimbra - Maló; Araújo e Mesquita; Curado, Abreu e Torres; Jorge Humberto, José Júlio, Samuel, Miranda e Rocha. 
⚽ 0-1, aos 2' por Chavez; 0-2, aos 3' por Estêvão; 0-3, aos 46' por Estêvão; 0-4, aos 63' por Estêvão; 0-5, aos 80' por Yaúca. Até final a luta manteve-se ardorosa mas o resultado não se alterou. Académica, 0 - Belenenses, 5   

Em estádio lotado o Belenenses-Benfica foi ardorosamente disputado e terminou com um empate sem golos

Charge relativa ao jogo publicada no dia 04/01/1960 pelo magnifico Pargana

⚽Estádio do Restelo, 3 de Janeiro de 1960. Jogo a contar para a 13ª jornada do campeonato nacional. Joaquim Campos, de Lisboa, arbitrou perante a maior enchente de sempre no Restelo. Nas bilheteiras, registou-se a verba de de 570 contos, em números redondos.
⛹Belenenses - José Pereira; Moreira e Carlos Silva; Marciano, Paz e Vicente; Dimas, Tonho, Vítor Silva, Matateu e Yaúca. Treinador: Otto Glória.
⛹ Benfica - Costa Pereira; Serra e Mário João; Saraiva, Artur e Cruz; José Augusto, Santana, José Águas, Coluna e Cavém. Treinador: Bela Guttmann.
⚽ resultado final: Belenenses, 0 - Benfica, 0
⛹ O resultado amolda-se não só às alternativas de comando do Belenenses e do Benfica como ainda às características da manobra dos respectivos sectores atacantes.  

A defesa do Belenenses derrotou os minhotos alcançando um triunfo expressivo (embora enganador) e meritório

Charge relativa ao jogo, publicada no dia 07/12/1959 pelo magnifico Pargana

⚽Jogo no Estádio 28 de Maio, em Braga. Domingo, 6 de Dezembro de 1959. Jogo a contar para a 10ª jornada do campeonato nacional. Capela Nogueira, do Porto, arbitrou perante reduzida assistência. Os grupos formaram assim:

⛹Belenenses - José Pereira; Moreira e Marciano; Carlos Silva, Paz e Vicente; Dimas, Estêvão, Hugo Chavez, Matateu e Yaúca. Treinador: Otto Glória 
⛹ Sporting Clube de Braga - Faria; Armando e José Maria; Passos, Calheiros e Pinto Vieira; Velez, Livinho, Teixeira, Mendonça e Matos.
⚽ marcadores: 0-1, aos 27' por Matateu; 1-1, aos 77' por Mendonça; 1-2, aos 78' por Yaúca; 1-3, aos 85' por Estêvão; 1-4, aos 89' auto-golo de Pinto Vieira. E assim terminou o encontro com 4-1 a favor do Belenenses.
⛹ José Pereira, foi a grande figura do desafio. Bem apoiado pelos companheiros, especialmente por Paz, José Pereira formou o melhor sector do seu quadro, podendo até dizer-se que foi o reduto defensivo que venceu o jogo. Na linha avançada, Dimas, Matateu, Yaúca e Chavez, mostraram-se sempre perigosos. Nos locais, Livinho fez talvez o seu melhor jogo desde que está ao serviço aos minhotos.

«Azuis» e «Leões» mantiveram incerteza no resultado num Restelo esgotado em dia de estreia do peruano Seminário

Charge relativa ao jogo publicada no dia 26/10/1959 pelo magnifico Pargana

⚽Estádio do Restelo, 25 de Outubro de 1959. Jogo a contar para a 6ª jornada do campeonato nacional. Aniceto Nogueira, do Porto arbitrou perante casa esgotada.
⛹Belenenses - José Pereira; Pires e Moreira; Carlos Silva, Paz e Vicente; Dimas, Carvalho, Vítor Silva, Matateu e Yaúca. Treinador: Otto Glória.
⛹ Sporting - Octávio de Sá; Lino e Hilário; Ferreira Pinto, Morato e Fernando Mendes; Morais, Pérides, Ferdinando, Diego e Seminário: Treinador: Fernando Vaz.
 ⚽ marcador: 1-0, aos 18' por Yaúca - «livre» marcado por Dimas, a bola chegou devagar a Yaúca, que de costas para a baliza, tocou subtilmente no esférico, dando-lhe o caminho da baliza. No final: Belenenses, 1 - Sporting, 0.
 ⛹ Perto do limite do tempo de intervalo, Seminário, com a bola nos pés, não conseguiu rematar, devido a uma intervenção feliz de Pires que no entanto se magoou, abandonando o rectângulo para receber tratamento.                                        - A partida recomeçou com o Belenenses praticamente com dez unidades. O grupo «azul» formou com Carlos Silva, Paz e Moreira na defesa e Vicente e Vítor Silva na linha média. Pires, alinhou a extremo-direito, mas revelando muita dificuldade em mover-se.

O Porto perdeu com o Belenenses no seu próprio campo. Esforço e recompensa para os «Azuis» de Belém

Charge relativa ao jogo publicada no dia 19/10/1959 pelo magnifico Pargana

⚽Estádio das Antas, 18 de Outubro de 1959. Jogo a contar para a 5ª jornada do campeonato nacional. Mário Costa, de Braga arbitrou perante uma grande assistência.
⛹Belenenses - José Pereira; Pires e Moreira; Carlos Silva, Paz e Vicente; Dimas, Carvalho, Vítor Silva, Matateu e Yaúca. Treinador: Otto Glória.
⛹F.C.Porto - Acúrsio; Virgílio e Barbosa; Luís Roberto, Miguel Arcanjo e Monteiro da Costa; Morais, Hernâni, Humatá, Ferreirinha e Perdigão. Treinador: Ettore Puricelli.
⚽ marcadores: 1-0, aos 16' por Hernâni; 1-1, aos 28' por Yaúca; 1-2, aos 43' por Yaúca; 2-2, aos 68' por Humaitá; 2-3, aos 70' por Matateu. 
Com o Porto a procurar o empate e o Belenenses a garantir a vitória, terminou: Porto, 2 - Belenenses, 3

Finalíssima do Campeonato de Portugal de 1931-32


Coimbra, 17/07/1932. João Belo foi o capitão da equipa Belenense no jogo da finalíssima do Campeonato de Portugal de futebol da época 1931-32, contra o F.C.Porto (1-2). No jogo da final, também disputado em Coimbra no dia 30 de Junho, registou-se um empate (4-4) após prolongamento, sendo necessário recorrer a uma finalíssima. Ambos os jogos foram arbitrados pelo espanhol Ramon Melcón, na foto (referente ao jogo da final), entre João Belo e Waldemar Mota, o capitão portista.
post publicado originalmente em 12/01/2010

João Pedro de Bellegarde da Silva Bello

1910-1960
O Homem que "descobriu" Matateu
«Um jogador de invulgares qualidades e de dedicação. Não foi só um jogador célebre. Foi um belenense que se apaixonou pela causa do seu Clube e a serviu com todo o ardor, entusiasmo e sacrifício.» Acácio Rosa
Bi-Campeão Nacional de Futebol; Campeão Regional de Futebol; Vice - Campeão Nacional de Atletismo e recordista nacional (salto com vara); Internacional de futebol (11º jogador internacional do Belenenses); Capitão da equipa de futebol nas épocas 1932/33 e 1933/34.
post publicado originalmente em 11/01/2010 

José Matos Martins dos Reis


«Após um período passageiro de abaixamento de "fórma", Reis reapareceu na categoria de honra do Belenenses, com todas as suas faculdades de atencioso e seguro guardião, de novo apuradas. "Stadium", homenageia o excelente jogador que já foi - sê-lo há decerto ainda - candidato sério ao "onze" de Portugal.»
post publicado originalmente em 29/03/2010

O sr. Américo Tomás mandou recado à secretaria «azul»: tenho pena mas não posso continuar a pagar as quotas

«Inesperadamente impedido de se deslocar ao seu ex-estádio, para presenciar os jogos do seu ex-clube, o ex-presidente da República sr. Américo Tomás mandou recado à secretaria «azul»: tinha muita pena mas não poderia continuar a pagar as quotas de sócio. Baixa sensível na claque de Belém: a partir de agora, na bancada reservada aos sócios vibrantes, não mais se ouvirá a voz altiva e serena, incitando os onze rapazes da camisola da Cruz de Cristo, nos célebres 15 minutos finais.
A partir de agora, fica mais pobre o clube que sempre contou com a ajuda desinteressada, que no seu tempo viveu momentos de desafogo financeiro porque durante os anos em que ele e a mulher foram ao Restelo, o clube nunca soube o que eram dificuldades de monta.
Agora, «desarriscado» de sócio, Thomaz chora em terras brasileiras a impossibilidade de voltar a ver a menina dos seu olhos, o clube da sua eleição.
Tanto, que a sua vida, a vida da nação que dirigia, estava toda pintada de azul: esse mesmo azul da camisola do seu clube, o clube que ele agora renegou por não poder pagar as quotas.
Não me lembro da sua primeira vista ao estádio que teve o seu nome; nem da primeira vez que lá foi com sua mulher. Mas, imagino a festa que terá sido, principalmente quando ele chegou e botou fala: era a primeira vez depois da última  e ele  e sua mulher estavam satisfeitos com a recepção que lhes tinham oferecido; eles os dois e mais os netos, que gostavam muito de ter uma bola de futebol a sério, que foi quando os dirigentes obrigados resolveram retribuir «tantas atenções» recebidas oferecendo a tal bola de couro aos meninos predilectos do ex-presidente.
Que ele gostava muito das crianças e pedia sempre alguma coisa para eles: que nesta terra as crianças nunca foram esquecidas e o clube até tem agora um polivalente onde elas podem saltar e correr à vontade. «Thomaz» desistiu de sócio: mandou recado à secretaria dizendo que não pode pagar mais as quotas: fica mais pobre o clube que muito lhe ficou a dever. Mas, o que mais falta vai fazer ao clube não são os 60 escudos mensais da quotização: o que mais falta vai fazer na carreira dos «azuis» é o seu grito altivo e esclarecedor na célebre e tradicional arrancada dos 15 minutos finais...» Orlando Dias Agudo, 4/4/1975

Ex-presidente do País, e do Belenenses, expulso de sócio do Clube por não ter pago as quotas desde Abril de 1974


"Expulso: do quadro associativo do Clube de Futebol Os Belenenses, um dos mais importantes de Portugal, o ex-presidente Américo de Deus Rodrigues Thomaz, de 80 anos; por não ter pago as suas mensalidades desde o golpe que o derrubou do poder, em abril de 1974; dia 3."
Página 76 da edição de 16 de Abril de 1975 da revista brasileira "VEJA".
📘 post publicado originalmente em 27/07/2009

Uno de los "cuatro grandes" portugueses, el Belenenses, no dara cuartel al Barcelona


EL «ESTILO BELENENSES»
Futbolísticamente, que es la faceta que interesa a los seguidores barcelonistas, el Belenenses tuvo la pasada temporada una actuación llena de regularidad y buen juego.
Después de unos comienzos francamente prometedores, que hacían albergar las máximas esperanzas cara a revivir jornadas gloriosas, los «azules» atravesaron un ligero bache, que, sin embargo, suoperaron para terminar fuertes, en un meritorio tercer lugar, tras el BenÍica y el Boavista pero por delante del Oporto y del Sporting.

¿Tiene el Belenenses un estilo propio o una característica que distinga su juego? Sí, o casi.
Porque este veterano del fútbol portugués, sólo en períodos tan cortos como excepcionales ha olvidado el "estilo Belenenses" que existe.
Es una manera de jugar al fútbol, marcada siempre por la escuela sudamericana, que alcanzó expresión cimera en los tiempos en que preparaba al equipo el argentino Alejandro Scoppeli.
Este técnico, bien conocido de los españoles, fue en su juventud jugador muy influyente del Belenenses.

Concepción artística del fútbol y al mismo tiempo, un entusiasmo lleno de virilidad son, hoy en día, las líneas maestras del fútbol del Belenenses, que tiene su poderío principal en la defensa, comandada por un negro de gran capacidad, el internacional Freitas.
Este jugador estaba, en principio, transferido al Oporto para la próxima jornada, pero surgieron dificultades y lo más probable es que se quede con los de Belem.
Perdido el concurso de Quinito, que fue traspasado al Santander, donde jugó la pasada campaña, el equipo conserva un buen trío de centrocampistas, con Pincho, Vasques y Pietra.
En el ataque, se destaca, a gran distancia, el paraguayo González, un luchador típico y uno de los mejores «hombres-gol» del fútbol portugués.
Merecen referencia, asimismo, el guardameta Melo y los defensas Quaresma y Sambinha.

In "El Mundo Deportivo" de 25/07/1976 - post originalmente publicado em 05/01/2010 

Amália Rodrigues na grande festa de 2ª-feira no Império para o Estádio de "Os Belenenses"

➤ Amália Rodrigues, Violette Quenolle, Manuel Lereno, Armando Guerreiro e a orquestra da Emissora Nacional dirigida por Tavares Belo na grande festa de 2ª-feira (7 de Junho) para o Estádio de "Os Belenenses".
1ª página da edição do dia 2 de Junho de 1954 do jornal semanário do clube. 
📘 post publicado originalmente em 2/12/2009