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Os belenenses «Sobral» e Cezar titulares do «onze» que alcançou a primeira vitória internacional de Portugal

⛹ Raul de Figueiredo «Tamanqueiro» (SCO), Mário de Carvalho (SLB), Francisco Vieira (SLB), Carlos Delfim (SCO), Domingos Neves (SCO); Cesar de Matos (CFB), Augusto Silva «Sobral» (CFB), Manuel da Fonseca e Castro (AFC), António Pinho (CPAC), João Francisco Maia (SCP) e Jorge Vieira «cap» (SCP).
⚽Francisco Maia marcou aos 40' o único tento da partida.

Os formidáveis «Pépe», «Sobral» e Cezar foram titulares indiscutíveis do grupo Olímpico de Amesterdão (1928)

⛹António Roquete (CPAC), Armando Martins (VFC), José Manuel Martins (SCP), Vítor Silva (SLB), Jorge Vieira «cap.» (SCP), Carlos Alves (CFC) e Raul Figueiredo «Tamanqueiro» (SCO).
⛹Cezar de Matos (CFB), Augusto Silva «Sobral» (CFB) José Manuel Soares «Pépe» (CFB) e Waldemar Mota (FCP).

Sport e arruaça... César, o jogador que vôa... Preso !


Contracapa d'O "Notícias Ilustrado"
(edição dominical do Diário de  Notícias) 
do dia 20 de Maio de 1928 
«No último domingo, as festas sportivas no campo das amoreiras, foram caracterizadas por uma lamentável falta de cultura cívica e de espírito sportivo - que os instantâneos flagrantes de Ferreira da Cunha fixaram nesta página.  É preciso que os nossos homens do sport, que tão brilhantes exibições têem feito ultimamente se compenetrem da sua alta missão educadora e não se comportem como arruaceiros em viela, em torno duma bola de trapos...»
Encontro realizado no domingo 13 de Maio de 1928, no Campo das Amoreiras, entre o Club de Foot-Bal «Os Belenenses» e o Victoria Foot-Ball Club, a contar para os quartos de final do Campeonato de Portugal de Foot-Ball.
Post originalmente publicado em 12/06/2013.

A eliminação do Belenenses no Campeonato de Portugal de Foot-Ball do ano de 1928


...continuação...
É o seguinte:
Segundo nos informam o Victoria Foot-Ball Club entrou em campo apenas com dez jogadores, faltando-lhe o jogador Francisco Silva, defesa esquerdo, e ficando de fóra do rectangulo do jogo convenientemente equipado um outro jogador do Victoria. Apoz a marcação do nosso goal, o treinador do Victoria, que se encontrava sentado no chão e perto da linha de jogo teria dito ao jogador suplente «ele não veio entra tu», o que sucedeu, ficando nessa ocasião o Victoria Foot-Ball Club com onze jogadores em campo.

Alguns minutos depois apareceu o jogador Francisco Silva, o qual segundo informação e testemunho do Sr. Emídio Augusto só chegou á estação do Terreiro do Paço ás treze horas, vindo do Barreiro já equipado. Este jogador entrou então no campo substituindo aquele que anteriormente tinha entrado e que ainda por indicação do treinador saiu do rectangulo do jogo e desaparecendo. 
As pessoas que nos informam d'esse facto e que estão prontas a prestar todos os esclarecimentos a V. Ex.ª são as seguintes:
Ex.mos Srs. Luiz Elias Fontes Veiga, tenente de cavalaria do 1º esquadrão da G.N.R. no quartel do Carmo; Joaquim Ferreira Bogalho, director do Sport Lisboa e Benfica e arbitro da A.F.L.; Edmundo Martins, arbitro da A.F.L. e morador na R. das Pedreiras nº 17, Alcolena; José Diogo Cipriano, morador na Costa do Castelo  nº 43, r/c; Moura - Relojoeiro, morador na R. dos Vinagres; José Avelino Pires, morador na Rua de São Paulo, nº 100 ultimo esq.; Augusto Bartolomeu, morador na Rua da Creche nº 9 pateo; Heitor Nogueira, morador no Largo Freire Heitor Pinto nº 10.
Em presença dos factos atraz expostos somos levados a tirar as conclusões seguintes, sobre as quaes baseamos o nosso protesto ao abrigo da faculdade que nos dá o regulamento do Campeonato de Portugal de Foot-Ball.
a) - O tempo util de jogo na primeira parte foi apenas de vinte e oito minutos.
b) - O arbitro tendo assignalado a marcação do corner depois de previamente ter consultado o Juiz de Linha, mostrou que em sua consciência não tinha a certeza da falta cometida, e, anulando a sua primeira decisão, e marcando a grande penalidade, satisfez apenas os desejos dos jogadores do Victoria e a exigencia d'uma parte do publico.
c) - Dada a substituição dum jogador depois de iniciado o jogo foi infringida a lei geral do Foot-Ball em desafios oficiaes.
Nota: - Como esclarecimento util á alinea c) devemos informar que o Juiz de Campo não fez a identificação dos jogadores.

Pedimos pois ao digno Comité Executivo do Campeonato de Portugal para averiguar das anormalidades do jogo, e resolver como julgamos de justiça.

Com toda a consideração nos confessamos, De V. Exª
Pela Direcção do Club de Foot-Ball «Os Belenenses»,
Joaquim Dias e Manuel Florencio

O Belenenses foi acintosa e injustamente eliminado nos quartos de final do Campeonato de Portugal de Foot-Ball

Intervenção da força armada na expulsão do jogador Cesar de Matos


Ex.mo Sr. Presidente do Comité Executivo do Campeonato de Portugal,

Em nome do Club Foot-Ball Os Belenenses vimos expôr ao justo e imparcial critério de V. Ex.ª os factos anormaes sucedidos durante o encontro realisado no ultimo domingo 13 de Maio de 1928 no Campo das Amoreiras entre o nosso Club e o Victoria Foot-Ball Club, esperando que nos seja feita justiça, a que nos julgamos com direito.

O jogo teve início ás treze horas e sete minutos e, logo na 2ª avançada - talvez 2 minutos - o nosso interior esquerdo José Manoel Soares marca o primeiro goal.
Veio a bola ao centro e o jogo continua normalmente até que ás treze horas e vinte e cinco minutos apoz o início do desafio o nosso jogador Cesar que dentro da grande área disputava a bola a um jogador adversário lançou-a para corner em ultimo recurso.
Os jogadores do Victoria e o publico, este em altos brados, pedem a marcação d'uma grande penalidade. O arbitro faz signal ao Juiz de Linha perguntando a sua opinião, este aponta com a bandeira para corner e o arbitro confirma imediatamente mandando pôr a bola no canto.
Então os jogadores do Victoria, apoiados pelo publico, insistem na marcação do castigo maximo e o arbitro manda colocar a bola na marca da grande penalidade.
Deu-se nesta ocasião um desagradável incidente com o nosso jogador Cesar, que, em presença da injustiça com que o seu Club estava sendo tratado, não soube dominar os nervos e desrespeitou o Juiz de Campo, procedimento este que muito nos contraria e merece a nossa completa reprovação, só admirando e até lastimando que aquele Sr. o não tivesse logo expulsado do campo, pois que talvez se evitassem as desagradaveis scenas seguintes.

Só passado cinco minutos o jogo recomeçou, isto é, ás treze horas e trinta minutos, para ser interrompido ás treze horas e trinta e cinco, devido a ter-se estabelecido um conflito entre o jogador Cesar e o publico, motivado por injurias e ameaças que da bancada dos socios titulares do Sport Lisboa e Benfica foram dirigidas aos nossos jogadores.
Amainado o conflito com intervenção da força armada e expulso o jogador Cesar o jogo recomeçou, para logo ser interrompido ás treze horas e quarenta minutos por haver novo conflito entre os jogadores e nova intervenção da força armada.
O arbitro abandonou o campo declarando não continuar a arbitrar, mas voltou a recomeçar o jogo ás quatorze horas e quinze minutos, e ás quatorze horas e vinte minutos deu por terminada a primeira parte, mandando imediatamente trocar os campos e continuar o jogo, visto que, de acordo com os dois capitães, estava resolvido não haver intervalo regulamentar, para não demorar os jogos seguintes.
A segunda parte decorreu normalmente.
Depois de terminado o jogo fomos informados por pessoas que nos merecem a maior confiança e cujos nomes adiante mencionaremos, d'um facto, que provando se ser verdadeiro merecerá a nossa maior repulsa e certamente a de todos os verdadeiros desportistas, pois ele representa uma deslealdade do nosso adversário para com nosco e para com o arbitro do jogo, visto que foi iludida a boa fé deste Sr. e do nosso jogador Augusto Silva, capitão do nosso team.
continua .../...  

O Belenenses - Campeão de Portugal - foi eliminado do Campeonato Nacional de Foot-ball nos "quartos de final"

Campo das Amoreiras, 13 de Maio de 1928 
«O Belenenses foi batido por um deplorável incidente, que nasceu de um erro do árbitro, impondo um "penalty" contra o «onze» campeão. A história do incidente está feita. É deplorável, muito deplorável, tudo quanto se passou. E o resultado do jogo viveu desse conflito. O Belenenses, fez quasi todo o jogo com dez jogadores, privado do concurso de César de Matos. 
O Belenenses protestou o encontro - e a Federação dirá agora a última palavra. São fundamentos da reclamação: - alguns erros de arbitragem e, principalmente, a circunstancia do primeiro tempo haver durado apenas, diz-se na reclamação, trinta e tantos minutos.
O juiz, perturbado com o incidente, resolveu suspender o encontro. O jogo esteve interrompido quasi meia hora, e quando recomeçou, o árbitro esqueceu-se de compensar devidamente  o tempo de paragem do jogo.»   

O desafio entre o Bemfica e o Belenenses terminou com o resultado favorável para os de Belém por condizente 5-4

«Imagem referente ao jogo, para o campeonato de football de Lisboa de 1926, entre o Bemfica e o Belenenses com o resultado favorável para os de Belém por 5-4. Correctíssima posição de César, que se prepara para driblar Mário de Carvalho e passar aos seus companheiros da frente.»
post publicado originalmente em 17/12/2010

O Clube de Futebol 'Os Belenenses' foi fundado há 98 anos

Estádio José Manuel Soares, ex-Campo das Salésias, 17 de Setembro de 1939. Inicio das festividades do 20º aniversário do Clube de Foot-Ball «Os Belenenses». Pouco depois das 16 horas e 30 minutos realizou-se a parada atlética constituída por dezenas de atletas do clube e por várias delegações de clubes convidados. O público saudou carinhosamente Artur José Pereira que, a certa altura, tomou lugar junto de Joaquim de Almeida, que empunhava o estandarte do Clube.

«À entrada do campo, junto ao monumento erigido à memória do malogrado «Pepe», a direcção do clube em festa promoveu uma curiosa exposição de troféus - trezentos e oito - conquistados pelos atletas do Belenenses durante vinte anos de activo e glorioso labor desportivo. O público quedou-se por longo tempo na sua contemplação, manifestando a cada passo o seu interesse pela admirável obra desportiva que a exposição traduzia.»

O Belenenses conseguiu finalmente o almejado titulo de Campeão de Portugal, justo prémio ao seu contributo em prol do futebol português


«Um ambiente fantástico no Lumiar. Afluência estrondosa de público — record dos records. O Belenenses na ânsia de apagar a má impressão da final de 1926; o Vitória de Setúbal na condição de campeão de... Lisboa.
E em confronto duas diferentes escolas de futebol: os homens da cruz de Cristo com atlético jogo de passes largos, de passagens velozes para o ataque e defesa estrénua — ao passo que os sadinos desenvolviam o seu futebol de pé para pé, sem apertado sentido ofensivo, o jogo pelo jogo, no prazer do espectáculo.
Mais uma vez a crónica de Ribeiro dos Reis a marcar a história do primeiro título de Artur José Pereira, que depois de ter trocado o Benfica pelo Sporting, no que foi a primeira vulcânica transferência do futebol português, deixou o Lumiar para fundar o... Belenenses: «A primeira dezena de minutos foi de aflição para os lisboetas, pois o Vitória, favorecido pelo forte vento que soprava, instalou-se tenazmente no meio campo adversário e exerceu pressão forte, de nada valendo as tentativas do Belenen-ses para replicar.
Os setubalenses não prosseguiram até ao fim do primeiro tempo com a autoridade do princípio, pois o seu predomínio, pelo tempo adiante, foi-se esbatendo, mas as maiores ameaças de ataque pertenceram-lhes. João dos Santos, logo no começo, obrigou o guarda-redes lisboeta à melhor defesa da tarde e aos 27 minutos perdeu ocasião de marcar quando, precipitando-se, rematou a um lado da baliza a despeito de, à frente dela e com toda a defesa contrária batida, todos os trunfos no lance lhe pertencerem. O Belenenses, todavia, ainda conseguiu criar um calafrio à defesa do Vitória, a um minuto do intervalo, a seguir ao único pontapé de canto que os setubalenses cederam, pois estes saíram-se de apuros com felicidade.
Embora no segundo tempo o soprar do vento favorecesse os lisboetas, estes não começaram melhor, antes pelo contrário, foi o Vitória que chamou a si o comando do jogo. Lentamente, porém, o Belenenses foi encorpando o seu jogo de ataque e aos 18 minutos obteve o primeiro goal de um cruzamento de César a que Pepe simulou acorrer, deixando a Augusto Silva a oportunidade de rematar vitoriosamente.
Esta vantagem serviu de tónico e de então em diante a confiança nas suas possibilidades foi crescendo tanto e tanto, animando os jogadores, que nos últimos cinco minutos o Vitória teve de acantonar-se na extrema defesa. E nestes cinco minutos passou o Belenenses de 1-0 a 3-0, ambos os golos marcados por Silva Marques, em plena passada, um a aproveitar centro de José Luís e o outro centro de Fernando António, em que o scorer e o defesa-esquerdo do Vitória entraram enfeixados pela baliza.» (1)

Estádio do Lumiar, 12/06/1927. ⚽O «onze» belenense que disputou a final contra o Vitória foi constituído por: Francisco Assis; Eduardo Azevedo «Peras», Júlio Marques, Joaquim de Almeida, Augusto Silva, César de Matos; Fernando António, Alfredo Ramos, Francisco Silva Marques «Zabala», José Manuel Soares «Pepe» e José Luís. 
⛹Treinador: Artur José Pereira. ⚽Marcadores: Augusto Silva e Silva Marques (2). ⛹Durante o campeonato foram também utilizados: Alberto Bernardo «Bolacheiro», Raúl Silva, Rodolfo Faroleiro e Severo Tiago.
O sistema de disputa do Campeonato de Portugal sofreu para 1927 uma modificação fundamental. Em vez de se admitirem apenas os campeões regionais, num torneio rápido por eliminatórias, passaram a ter direito a entrar na liça outros clubes de comprovado renome e categoria. Cartel de jornalistas, sob liderança de Ribeiro dos Reis, estivera na base da alteração, inspirada no sistema da Taça de Inglaterra, mas de uma parte da sua sugestão se fez letra-morta: que a final se disputasse na capital, fossem quais fossem os adversários. Em Lisboa foi, no Estádio do Lumiar, com a presença do Presidente da República, porque ambos os finalistas eram sulistas: Belenenses e Vitória de Setúbal.(2)
(1) e (2) in "O Século XX do Desporto" Ed. "A BOLA". Titulo: Acácio Rosa - 📘 publicado originalmente em 27/01/2008.

Cezar de Matos, torneiro mecânico do Arsenal do Alfeite e internacional de football do C. Football "Os Belenenses"

Cezar em actividade na oficina onde desempenha a profissão de torneiro mecânico

Quem são e como vivem os nossos homens do sport Cezar de Matos 
internacional de football do Clube de Football "Os Belenenses"

  • Post publicado originalmente em 11/07/2009

Dentro de poucas horas um punhado de moços sportistas da nossa terra, longe da sua Pátria, vai bater-se novamente para erguer altivamente o pendão da vitória portuguêsa

Capa da edição extraordinária da Revista «Eco dos Sports»
1º jogo entre as selecções de Portugal e França (7ª jogo da selecção)
Stade Toulousain (Toulouse), 18/04/1926
António Roquete (Casa Pia); António Pinho (Casa Pia) e Jorge Vieira (Sporting) «cap.»; Raúl Figueiredo (Olhanense), Augusto Silva (Belenenses) e César de Matos (Belenenses); José Ramos (Marítimo), João Santos (V. Setúbal), Jorge Tavares (Benfica), José Delfim (Olhanense) e Fonseca Castro (Académico do Porto)
Suplentes: O guarda-redes, «Chiquinho»/Francisco Vieira (Benfica), Vítor Hugo (Benfica), João Francisco (Sporting), Gavião (União da Madeira), Liberto Santos (União de Lisboa) e Óscar (?)
Treinador: Ribeiro dos Reis  
Resultado final: França, 4 - Portugal, 2  (Augusto Silva e João Santos) 

O «team» nacional que joga hoje com a França vai ser assim constituído

António Roquete (Casa Pia)
António Pinho (Casa Pia) e Jorge Vieira (Sporting) «cap.»
Raúl Figueiredo (Olhanense), Augusto Silva (Belenenses) e César de Matos (Belenenses)
João Santos (V. Setúbal), Jorge Tavares (Benfica) e José Ramos (Marítimo)
José Delfim (Olhanense) e Fonseca Castro (Académico do Porto)

Capa da revista «Eco dos Sports» de 18 de Abril de 1926, referente ao 1º jogo entre as selecções de Portugal e da França

Três belenenses na vitória de Portugal contra a Hungria, numa partida ríspida, em que a energia dos portugueses suplantou a classe e profissinalismo dos estrangeiros

Três Belenenses no 'onze' titular: José Luiz (de pé, 3º a contar da esquerda), César de Matos (de pé, 4º a contar de esquerda) e Augusto Silva (7º, também de pé)
Lisboa, 29 de Janeiro de 1933. Estádio do Lumiar, sob chuva torrencial. Jogo de carácter particular (29º jogo da selecção nacional): Portugal, 1 Hungria, 0 (golo marcado por «Pinga» aos 57')
A selecção nacional, alinhou do seguinte modo: António Roquete (Casa Pia); Carlos Alves (Académico do Porto) e Avelino Martins (FCP); Álvaro Pereira (FCP), Augusto Silva (CFB) «cap.» e César de Matos (CFB); Raúl Jorge (Barreirense), Waldemar Mota (FCP), Vítor Silva (SLB), Artur Sousa «Pinga» (FCP) e José Luiz (CFB)
Selecção Hungria: Szabo; Sznere e Biro; Barathy, Saraxi, e Magyar; Narkos, Oseh, Teleky, Turay e Tilkos
José Luiz, saiu lesionado devido a uma "entrada" de enorme dureza de um adversário, sendo substituído por Francisco Castro (FCP). Quase ao findar do primeiro tempo, César de Matos e o húngaro Barathy foram expulsos por se agredirem mutuamente
  • Post parcialmente publicado em 21/08/2010
«Diário de Lisboa»: Algumas fases movimentadas do Portugal-Hungria, que se realizou no Estádio, vendo-se ao alto os dois capitães e o árbitro, e ao centro, o famoso médio húngaro Saroxi
«ABC» edição de Madrid: "Un partido lleno de violencias" "(...) Gracias a la magnifica actuación de Melcón (árbitro, espanhol), en todo momento enérgico y oportuno, se evitó que ele juego degenerase en un gran desordem."

César de Matos, um dos mais “científicos” jogadores que temos conhecido, no seu lugar

«Médio esquerdo do Club de Foot-Ball os Belenenses. Um dos mais “científicos” jogadores que temos conhecido, no seu lugar. Está presentemente em óptima forma e dele muito há a esperar no encontro de hoje»  18 de Abril de 1927

  • post originalmente publicado em 07/08/2008

Final do Campeonato de Portugal de Futebol de 1927 Belenenses, 3 - Vitória, 0

Quando os grupos estavam ainda a zero, Eduardo Augusto falhou à boca das redes um "goal" certíssimo, sorte memorável no jogo final do Campeonato de Portugal, em que o Belenenses venceu os setubalenses por 3-0
Uma fase a meio campo, João dos Santos passa de cabeça ao seu "half-back"

Homenagem aos jogadores do Club de Foot-Ball Os Belenenses - 1ª Categoria Divisão de Honra - em cromos dos rebuçados «Azes do Foot-Ball», do ano de 1930

Júlio Moraes, João Tomaz, João Belo, Carlos Rodrigues, Augusto Silva, Cesar de Matos
Rodolfo Faroleiro, Soares (Pepe), Francisco Silva Marques, Alfredo Ramos, José Luíz


👉 Frases nas laterais das páginas da caderneta:
✔ O sr. Valentim de Carvalho rei dos discos é um bom freguez da fábrica de chocolates Regina 
✔ A rainha dos fadinhos Maria Alice para cantar bem compra bombons da fábrica Regina 
✔ Isidro Silva reclamista mundial anda sempre bem disposto porque almoça janta e ceia na Regina 
✔ Dr. Menano, o rouxinol do Mondego compra todos os produtos Regina 
✔ Comam rebuçados Azes do Foot-Ball 

 📘Edição da Fábrica de Chocolates Regina. Rua Sá de Miranda, 2 - Lisboa. Telefone: Belém 107.